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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

as novidades da rotina =P

nada de novo, pessoal.

um dia, vou voltar pra escrever pra voces sobre o maior desafio na vida da au pair: viver numa casa que nao e' a sua.
Mas hoje so vim pra contar um pouquinho do que nao contei, sobre como foi o Natal, Ano Novo, etc...

O Natal foi aquela coisa maluca de filmes. Arvore de Natal gigantesca, cada pessoa na familia ganha pelo menos uns 5 presentes, hahaha... e' um exagero sem fim! E o que voce ganhou, Camila? Nada de muito legal, mesmo por que eu era super nova aqui ainda, eles nao tinham ido com a minha cara ainda. rs...
Foi uma loucura. Ceia? Nao.
Comilanca? Nao.
Festa na virada? Nao.
Uma entrega de presentes na manha de domingo, e foi so. E eu acompanhando meio assim de longe por que eu nao comemoro o Natal. Mas foi interessante de ser ver, anyway. haha

Passado o Natal, estava na expectativa... Fui pra LOS ANGELES! So what? A MELHOR CIDADE DO MUNDO INTEIRO!!!! Gente, voces TEM QUE IR!!! Quem tiver oportunidade de pegar ferias aqui e puder ir, VA. Voces NUNCA vao se arrepender... Acho ate que prefiro Los Angeles a New York. E' bom de verdade!!! Hollywood, a calcada da fama, as praias, enfim... Vale muito a pena.
E passei quatro dias la com 3 brasileiras doidas, au pairs tambem, sempre. rs...
Pegamos ate uma tempestade de SNOW na volta pra casa! acreditem, nevou na California! hahahaha

Foi a melhor viagem das muitas viagens otimas que ja fiz nessa vida!!! Foi bom por demais!

E sobre a mudanca? EStou no periodo final de adaptacao. Ja amo minha crianca, ele e' demais! O trabalho com ele e' puxado, ele tem uma rotina intensa, mas vale a pena cada aprendizado com ele!
Morar na California???? MELHOR ESTADO EVER!!! To muito feliz morando aqui, gente! Nossa... isso aqui e' bom demais!!! Voces nao fazem ideia!!! E vai a dica: se puder escolher, venha pra ca! :)

Semana que vem ENFIM comecam minhas aulas... ai que delicia!!! Ia estudar violao, mas nao consegui comprar meu violao a tempo, droga. :(
Entao vamos aprofundar o ingles mesmo, que foi pra isso que eu vim, right? (Fora viajar muito, gastar muito, divertir-se mais ainda!!!!!! hahaha)
E na proxima season, comeco meu curso na Stanford! *-* demais...

Nao tem nem muita graca escrever nesse blog... rs... Por que ja virou tudo rotina, sabem? Isso aqui e' uma vida real, nao e' mais um sonho de adolescente. Eu trabalho, eu ajudo em casa, eu estudo, eu fico cansada, menstruada e de TPM igualzinho. rs...
Mas e' isso. O que voces querem saber?
Me deixem saber para que eu possa escrever algo construtivo, senao vou vir aqui sempre com essa ladainha da rotina. rs...


beijos meninas!!!

volto logo mais. ;*

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

um pouquinho da vida 'normal'. =]

Gosto muito de escrever, mas ultimamente não tenho sentido essa vontade, a não ser quando estou com raiva ou precisando desabafar.
Mas, minha irmã pediu que eu escrevesse e, cá estou, pensando em algo construtivo pra vocês, que não fuja do meu dia a dia, por que, afinal, o blog é meu e a vida é minha. rs

Minha rotina com o meu special boy:

Bem, o Marcus não é a criança mais difícil do mundo; pelo contrário, as vezes penso que ele é mais fácil que as crianças 'sem problemas'. Ele é carinhoso, carismático, gosta de estar rodeado de gente, não sente medo de quase nada, não faz muita birra, não tenta 'mandar' em mim (como vejo as crianças de quase 5 anos hoje em dia fazerem - com a família e com a pobre da au pair), me respeita, me ama. :)
Ele tem alguma dificuldade em manter o foco nas coisas, por isso é um trabalho intenso com ele em tudo quanto é atividade - para se vestir sozinho, por exemplo. Ele não tem a coordenação motora fina bem desenvolvida, o que significa que é hard work em cima dele nesse aspecto também - que pra mim não é nenhum big deal.
Portanto, eu acompanho a Ocupational e a Speech Therapy dele, entre outras atividades e presto muita atenção para repetir em casa. As doutoras me ensinam com todo carinho do mundo, são muito queridas. So what? Tenho aprendido horrores. Meu inglês aqui vai ficar 100%, agora vai! rs. E o trabalho com o Marcus vai além da 'nanny', isso é o que me faz muito mais feliz.
E, como toda educadora, vejo em tudo isso oportunidades! Em março, vou fazer um curso na Universidade de Stanford (pouco chique) de educação especial, e creio que vai me abrir muitas portas - na minha mente e no Brasil! NUNCA havia passado pela minha cabeça trabalhar com necessidades especiais (embora eu ache que o Marcus está muito além de ter necessidade especial, ele é o MEU special boy! sz), e olha só o que a vida coloca diante do meu nariz? =)

Começo com ele às 9:00 am, às 12:30 pm ele vai pra escola; às 3:45 pm eu o busco e fico off às 6:00 pm. Fim de semana off.
Brincamos, fazemos exercícios das terapias, dançamos, comemos, fazemos tudo nesse tempo juntos. E eu não vejo a hora de o verão chegar pra ir pra piscina todo dia e pra praia com ele toda sexta feira (por que ele não tem aula às sextas)! *-*
Meu host disse que ele ADORA e que eu vou fazê-lo feliz! hahaha sério? Então tá, ele feliz, eu feliz, todo mundo feliz! =D

Aqui nessa família não tem miséria, gente. Pelo contrário. Já engordei uns 2 kg desde que cheguei aqui. hahaha... e fez só um mês. =S
Tenho meu cartãozinho do mercado, ponho gás no cartão de crédito, não gasto um centavinho dos meus dólares pra comprar MM's ou qualquer bobagem que eu queira comer; pizza, comida congelada, fast food - Mc, Panda, Chipotle, Starbucks, whatever.
Sou membra FAMILIAR da YMCA, ou seja, não pago nada. rs.
Essa era a vida que eu pedi a Deus. rs...

Querem saber qual foi a melhor coisa que me aconteceu nos EUA??? O REMATCH! hahaha...
Só sinto falta dos meus amigos de DC.
E da minha família e amigos do BR, sempre.

De resto, tô sendo feliz aqui! :)

E era isso, por hoje.


espero que tenham gostado.
Mãe, te amo!!!


Ah, uma coisinha a mais: Tô indo passar o ano novo em Hollywood, benhê. ;

beijim ;)

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Recomeçar - num rematch.

Pra quem quer saber qual é a sensação de recomeçar, passar por um processo de rematch, digo em algumas palavras: é toda aquela loucura de novo.
É a adaptação com a nova casa, com a nova cidade e a nova família; é deixar os amigos que você fez para trás, os lugares que você gostava de ir pra um dia, quem sabe, voltar (tipo NYC), enfim.
Mudar não é fácil.
E quem disse que seria?
Só sei que, por vezes me arrependo de ter saído de DC, em contrapartida, penso que foi a melhor coisa que podia ter me acontecido. Em primeiro lugar, pela nova família, que é realmente muito boa comigo! Tem seus problemas, como qualquer família terá, mas é muuuuuuito melhor do que aquela com a qual eu já estava acostumada!
E a grande ironia da vida é: a gente se acomoda. E, com o pior.
Por que, apesar de tudo, eu estava acostumada a viver com aquela Host louca, tendo que comprar minha comida e não ter amizade nenhuma com ela - que passava o dia inteiro comigo.
Ser au pair é uma loucura, mas passar por um rematch é mais loucura ainda. rs
Se dispor a recomeçar, de sua própria vontade (sim, por que é uma decisão - eu podia ter voltado para o meu país, por exemplo) é um ato de muita coragem.
Agradeço a Deus pela ex família ter pedido o rematch por mim... E hoje, admiro muito mais as meninas que tem que ter a força de vontade de pedi-lo, como a Natália Oliveira, minha amiga de Treinamento. rs...
E, como todo o começo é difícil - por que, acima de tudo, é um processo interno -, esse também está sendo, e a dificuldade vai passar. Eu vou acostumar, eu sei.
Mesmo por que, agora não passo fome, rs. Tenho o cartão de crédito pra comer o que quiser, a hora que quiser, meu carro, meu celular, enfim. Eu vou acostumar.
Mas, que é um processo delicado, dentro da gente, isso é.
Principalmente, falando por mim, já passei por uma frustração. Ninguém escolhe a "família dos sonhos" no Brasil pensando que pode não dar certo. Há sempre expectativas ótimas - e só.
O grande erro do programa é não avisar a gente de que tuuuuudo isso pode acontecer. Ninguém nos alerta, dizendo: escolha MUITO BEM sua família ainda em seu país. Vai ser muito mais difícil se vocês não funcionarem LÁ.

Por isso, a gente cresce tanto, aqui.
É muito mais que trabalhar, morar e comer na casa dos seus patrões.
É estar sozinha, sem poder pegar um ônibus - ou um avião, baratinho que fosse -, pra passar um final de semana ou feriado ao lado dos seus amigos e família.
É um teste de resistência, de maturidade, pra ver o quanto você é forte, pra testar o quanto você cresceu e consegue lidar com seus próprios desafios sem ligar desesperada para a sua mãezinha, a cada frustração.
É negada, isso aqui é vida real.
Estejam com o pé no chão. Vocês vão crescer, e muito!

E apesar de tudo isso, tenho a ousadia de dizer:
Vivi os quatro meses mais deliciosos da minha vida, aqui. :)
E estou vivendo!

So, let's enjoy it! ;)

beijoos,
C.


p.s.: mãe, te amoooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!

sábado, 20 de novembro de 2010

blog aberto, de novo. :)

Mas, menina, tá doida é?
Tô não, gente.
É que eu queria falar umas coisas daquela família que não podia. rs. E como, sinceramente, pensei que ficaria com eles por bastante tempo, tinha que fechar pra continuar falando mal deles. hahaha

Tudo endoideceu, entrei em rematch por que ELES decidiram assim, e cá estou eu, vivendo meu REAL American dream! *-*

Mas, antes de contar sobre a vida atual, vou contar pra vocês sobre o rematch.

Lembram da viagem à Savannah - Georgia? Não sei se contei aqui, mas foi por volta de 2 a 11 de outubro, onde eu e minha até então host family tivemos uma conversa/discussão/briga-feia.
Na semana anterior à viagem, tinha trabalhado mais de 10 horas A MAIS, por que eles estavam mudando e Camila-super-compreensiva ajudava com a Maya. Até que, quando fomos viajar, eles me disseram que teria um brake lá, visto que trabalhei além do que devia. Ok, thank you pelo "presente", queridos!
Aconteceu que não tive brake nenhum. Aquela minha host folgada saía com o maridinho e ficavam fora (até de madrugada), e a Camila com a neném. Tive algumas manhãs off e só.
E no sábado daquela semana, ia acontecer um festival na praia (que era perto) e uma au pair alemã de lá me chamou pra ir junto, no sábado pela manhã até o domingo.
Ok.
Chegamos na sexta, ela me pede "gentilmente": Do you mind watching Maya tomorrow morning? Just a few hours, 'till 11am, may be noon. Do you mind? E eu, bem P.TA da vida, balancei os ombros, fiz minha cara de "quero te matar" e respondi: I'll do what I have to do! But... do you mind? No, I just will do what I have to do.
E ela ficou DOIDAAAAAAAA!!! Conseguem realizar o quão mal educada eu fui para os super polite americanos? Não, né. Nem dá pra explicar. Só sei que fiz de propósito. haha
Ela emendou com um: "Is everything ok?", e eu, na vibe P da vida, respondi: This is not working.
Ela arregalou o olhão azul e chamou o marido! hahaha
Começamos uma conversa difícil e falei sobre TUDO o que não estava funcionando; na verdade, nada tinha funcionado como o dream que eles me venderam antes de eu chegar.
Só sei que, em certo ponto daquela conversa, eles me perguntaram: Você quer mudar de família? E eu, bem séria, disse: eu não sei. Óbvio que eles esperavam que eu dissesse: não, não, só quero resolver isso. haha...
Depois dessa conversa, tudo ficou estranho (muito mais do que costumava ser). Era estar off e me trancar naquele quarto fedendo a marijuana. haha (acho que os vizinhos do andar de baixo eram muuuuuuito maconheiros).
Certo dia, comecei a pensar em tudo o que tinha acontecido naquela conversa (por que não foi só a conversa, foram expressões, caras, bocas e olhares embebidos em meias palavras e diversas interpretações...). Umas três semanas depois, pedi perdão. Sim, por que tinha aprendido muito com tudo aquilo. Mesmo.
Outro dia escrevo um post somente sobre o que aprendi com toda aquela situação.
Pedi perdão por que ela estava grávida, eles estavam mudando, as coisas não tinham dado certo pra eles - e eles mesmos não haviam planejado tudo aquilo -, eles estavam sem grana... Enfim. Uma situação da qual eu não era culpada, mas decidi, em minha mente, que tentaria fazer funcionar. Mesmo com a host em casa o dia todo enchendo meu saco. Mesmo com as reclamações sobre dinheiro e sempre jogarem na minha cara que estavam me pagando. Mesmo tendo que comprar meu cereal, meu leite e minhas coisinhas de comer. Mesmo com o schedule maluco que mudava a cada semana e me deixava maluca. Mesmo com tudo isso, eu amava minha neném e estava decidida a tentar. Mas, dessa vez, ACEITANDO todos esses fatos - aceitando que o meu sonho americano não ia se concretizar naquela família.
Aquelas três semanas fizeram de mim alguém melhor. Foi difícil, mas eu sobrevivi. E cresci.

Três dias depois de eu ter pedido perdão à ela, ela me disse: tem planos pra hoje à noite? Precisamos conversar.

Já senti a coisa pegando...
E eles me disseram que aquela nossa conversa tinha feito com que eles percebessem que, já que tudo tinha mudado sem previsões (sim, eles não se programaram!), não precisavam mais de au pair. Oi?
Foi assim.
E entrei em rematch, mas não me desesperei. Ao contrário, senti um alívio sem tamanho. E agradeci ao meu Deus por fazer as coisas se encaixarem daquela maneira. E que, as vezes, pra novas etapas se encaixarem, você tem que aprender a deixar as velhas coisas 'desencaixarem' primeiro.
Aprendi.
Conversaram comigo num sábado à tarde. Fui numa festa na casa de uma brasileira e BEBI TODAS! hahaha. Domingo, fomos ao Six Flags, um parque de diversão awesome que tem em DC area. A semana seguinte foi tensa.
Eu simplesmente não aguentava olhar pra cara deles; era um sentimento muito ruim, por que simplesmente não queria mais estar com eles no mesmo quadrado - especialmente A host.
Na quinta feira daquela semana, a LCC veio e conversamos. A Host começou a falar sobre o ponto de vista DELA, e estava sendo totalmente injusta comigo (como minha mãe disse desde o começo dessas 'crises', ela tinha ciúme de mim! grávida maluca); uma vontade de chorar!... E então, meu host a interrompeu - ele sentiu o drama - e disse à LCC: Só coloca no seu relatório que não queremos mais ter au pair por que o daycare da minha esposa não foi aberto. E, por favor, coloque que a Camila é excelente com a Maya, que ninguém tratou nossa bebê tão carinhosamente até hoje; ela realmente é boa nisso e ama o que faz, nunca deixou a Maya em situações perigosas, ela está até mais feliz com a Camila aqui. Ela é a melhor au pair para a Maya, e será uma boa au pair na próxima família."... Claro, comecei a chorar profundamente quando ele disse isso, e a boca da Host calou. :)
Na sexta - um dia depois -, estava no Msn com uma amiga que estudou comigo em NY e disse que conhecia uma menina na Califórnia que queria ir embora pro Brasil por que o pai dela havia falecido, e precisava de uma nova au pair, mas que fosse professora e tivesse boa experiência com crianças.
Sábado entrei em contato com a au pair, que entrou em contato com a família, que entrou em contato comigo. rs :)
Resumindo: eles eram ótimos, um menino de 4 aninhos com alguma necessidade especial e que tinha uma rotina intensa de fisio, fono e afins.
Conversamos no sábado a noite e marcamos uma conversa no Skype pro domingo.
Resultado: MATCH. :)
A ex host estava furiosa comigo, sem razão, e segunda me atacou com umas coisas sem noção, tipo: você tem que colocar no calendário quando você vai pra sua igreja, por que agora mudou tudo e a gente nunca sabe quando você tá saindo. Oi?
Ela ficou doida por que fiquei feliz de entrar em rematch. hahaha
E quando falei que tinha fechado com a família da Califórnia? Vi os dedinhos do pé dela entrando em piripaque. hahaha
Passei aquela semana com eles ainda, e na outra semana, eles me dispensaram, falando que tinha que "economizar"! haha... comprando pizza e thai food todo dia? Acho difícil, colegas.
Foi ótimo. Passei a semana na casa da minha amigona Paula, batendo perna por DC e gastando dinheiro - comprando presentes pra minha família no Brasil. Foi bom demais!
Um dia antes de eu embarcar, dia 14, voltei pra 'casa' pra arrumar as malas. Tivemos um jantarzinho meia boca num Thai restaurante como "família" pela última vez. haha faz-me rir.
Pagaram um taxi pra me levar no aeroporto, por que a Host também não aguentava mais olhar pra mim - euacho. haha

Cheguei dia 15 na Califa, and what?
Isso é um sonho.
Meu menino é uma coisa muito fofa e amada, todas as au pairs da área o amam! Fui em algumas sessões dele de terapia e fono essa semana, vai ser DEMAIS pra mim enquanto professora. Eu não posso explicar pra vocês o tamanho da minha animação com relação a isso; é inglês o tempo todo, é muita informação importante junta, é aprendizado demais! Ele é um fofo, faz tudo sozinho. É meio enjoado pra comer, haha. Mas bem sabe pedir hamburguer and fries. Safadinho. Como toda criança. rs... Qual é o atraso dele, então? Na fala e motor. Ele não tem segurança para pular num pé só, por exemplo. Troca várias letras pelo T na hora de falar. Eu diria (e a fono concorda em partes) que esse atraso da fala dele está entre os 3 aninhos de idade. Ele fala como uma criança de 3 anos, errando um pouco ainda. Nada mal, ele tem 4! É muuuuuuito inteligente, e as terapias são muito divertidas, sempre brincando e fazendo coisas muito diferentes. Isso vai ser DEMAIS pra mim!!! Vocês não fazem idéia!!! :D
O resto? Meus hosts são divorciados, mas cada um deles tem namorado e namorada! haha. Isso é muito engraçado! Moro com a Host Mom, tenho meu carrãoooooo (um Crysler e uma BMW - quando ela decide ir de BMW trabalhar, eu fico com o Crysler. haha), um IPhone... ai ai... IPad's pela casa, coisas da Apple (por que a Host trabalha lá); é muito bom! Meu computador é na tela da minha plasma haha. Tudo muito bom. Trabalhar de fim de semana? NUNCA MAAAAAAAAAAAAIIISSSS!!! :D
Ontem mesmo fui pra San Francisco (estou à 30 minutos de lá) badalar com a minha Host e o namorado dela. :)
Ah, tenho um cartão de crédito pra fazer compras no mercado, tomar sorvete com o meu menino, comer Fast Food, whatever! É a vida dos sonhos! Terça fui no Brazilian Market e comprei altas coisinhas brazucas pra comer e cozinhar! Vida boa demais, gente! Demais! Tô amando tudo, muito feliz!... mesmo!

E esse foi o resumão de tudo que eu queria dizer, hoje. :)

Espero que gostem!
E aprendam uma coisa: NÃO ACOMODAR COM O QUE INCOMODA.
Se está sentindo que sua situação não vai mudar, mude by yourself. Se a família não está funcionando, sem medo, peça rematch! SEM MEDO. Não é a pior coisa do mundo. Em dois dias que fiquei on line, conversei com três famílias!
Não tenham medo!


Beijinhos!
quero a todas muito bem!

Chega de tristeza! E bora ser feliz. Por que foi pra isso que larguei tudo! Right? :)

By the way, estou em Sunnyvale, Califórnia! :)


beijinhos,

domingo, 7 de novembro de 2010

oi gente :)

tenho duas coisas pra contar:

1 - Entrei de Rematch;

2 - Tô indo pra Califórnia dia, pra uma família MARAVILHOSA!


:D


Volto pra contar detalhes. :)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

a Enquete dos 3 MESES!

Ola, Camila. Tudo bem? Vamos colocar toda a roupa suja pra lavar?

C: Bora.

Bem, você é au pair, certo? Como anda sua vida aí?

C: Descobri esses dias que minha vida é boa.

Como assim?

C: A vida de au pair não é como se pinta no Brasil. A realidade é bem diferente. Pelo menos pra mim e pra outras muitas au pairs - 80% delas.

Ok. Então vamos por partes. Como é o trabalho com as crianças e a educação delas?

C: Os americanos mimam todas elas. O trabalho com a minha neném não é dos mais difíceis. Ela precisa de outside time todos os dias, como todas as crianças. É bom estar com ela, mas é uma grande responsabilidade, o que pra mim não foi grande novidade, pois trabalho com educação infantil há um bom tempo.

Então é fácil?

C: Não. Mas seria muito mais se ela não tivesse mãe. rs....

Como são seus hosts?

C: São lindos, jovens, estudados, simpáticos, amorosos, compreensivos e amigos - entre eles. Comigo a coisa muda.

Você gosta deles?

C: Gosto muito deles. Eles são frios, mas mesmo assim gosto. Isso por que estou aprendendo, a duras penas, como lidar com isso. É difícil dizer que os amo, por que seria mentira. Mas os respeito e sou respeitada (não completamente, rs).

Tudo está do jeitinho que eles prometeram quando você saiu do Brasil?

C: NO WAY. A pior coisa que me aconteceu aqui foi O IMPREVISTO. Minha host ia abrir um daycare... e ele não funciona. Eu teria meu próprio quarto na casa ao lado, completamente segura e com muita privacidade - isso não aconteceu; a casa nunca ficou pronta, muito menos meu quarto.
Como o daycare não ficou pronto, minha Host não trabalha! SIM... Ela, GRÁVIDA, passa o dia todo comigo... fazendo o quê? Dando ordens. Sentiram o drama, ou paro por aqui?
Como ela não está trabalhando, meu schedule mudou "um pouquinho" - segundo eles. Eu não tenho todos os weekends off como eles me disseram quando estava no Brasil. Eu tenho o meu sagrado e único por mês, o que parece as vezes um suplício para organizar (oh my goodness, why Camila needs this weekend off? - eles devem pensar!).
Ter que lidar com a minha host em casa, com todas essas mudanças e ainda ter que ser compreensiva e solidária não foi fácil. E ainda é difícil.

Já pensou em rematch?

C: Penso toda semana. rs... Tivemos uma conversa bem difícil semana passada, em que cheguei a ponto de dizer: I think we never worked together, since I'm here!... Sim, eu disse. Mas eu não vou, sabem por que? Por que em nenhum lugar eu posso ser 100% feliz, e estou aprendendo muito com tudo isso, de que também tenho um monte de falhas e infelizmente tenho que admitir que eu não sou a perfeição que eu achava que fosse. Eles querem sorriso na cara o tempo todo, e eu nunca havia aprendido a controlar minha TPM - tá aí uma das coisas que tenho aprendido: ninguém tem que pagar pelas suas cólicas.
Tive que admitir que eu tenho meus dias difíceis e que tenho que respirar fundo e ser mais profissional do que nunca nessa vida - sim, aprendi isso sendo au pair.
Eu não sou perfeita e eles também não tem que ser. E em nenhuma família vou conseguir perfeição.

Quais as coisas que você não gosta nessa nova vida?

C: First of all: sentir saudade. Essa é a parte que mais machuca nesses três primeiros meses. E acho que vai machucar nos próximos 9.
Em segundo lugar, ter que enfrentar esse monte de imprevistos e ter minha Host dentro de casa comigo all day long. Ainda por cima, grávida. Sem ocupação.
Tem dias em que ela está de bom humor e vamos fazer compras juntas, hang out or something. Tem outros... Ter que me adaptar a tudo isso é uma grande loucura, mas estou aprendendo.

E as coisas que você mais gosta?

C: Viver aqui, falar inglês o dia todo, poder ter um brake de vez em quando e falar em português com as minhas amigas brazucas, pode gastar dinehiro sem dor na consciência, sem prestação de carro e cartão de crédito pra pagar. Amo conhecer essa cultura, comer comida diferente, viver tudo isso aqui. Tenho amado a forma como tenho me conhecido mais, aprendido muito mais, vivido tanto em tão pouco tempo.
O que mais amo aqui, sem dúvida, é viver tudo isso!!!

Alimentação... Como é?

C: Sim, é peanut butter and jelly todo dia, ovos e bacon todo dia, Mac & Cheese e pizza quase todos os dias. Além disso, há a mexican food, venerada por eles. E eu curiosamente me rendi à ela. Hummm, pancakes! Yummy brownie, morning bun and all kinds of cereal! Yummy todo tipo de comida nova que eu posso experimentar aqui e nunca tive oportunidade no BR!... Comer aqui é uma experiência e tanto! E eu amo tudo isso! :)
Maaas, continuo cozinhando arroz e feijão uma ou duas vezes por mês! E eles amam!!! semana passada, quando fomos viajar, minha host levou a minha panelinha de pressão pra eu fazer feijão para eles! rs... Eles amam, e me falam o tempo todo, até o arroz e o feijão terminarem! :D
Por isso, não me arrependo nem um segundo de ter trazido minha panelinha de pressão na mala. rs... Só devia ter trazido O QUÁDRUPLO de calcinhas do que trouxe. Eu realmente preciso e aqui é um martírio encontrar algumas decentes. (Fungindo geral ao tópico! rs...)

Algumas coisas importantes que você já aprendeu nesses três meses...

C: A dar muito mais valor à minha família, pois são ELES que me amam de verdade. E aos meus poucos amigos, também.
A deixar pra trás pessoas que não mais me acrescentavam coisa alguma.
A ser mais solidária e entender que o mundo não gira em torno de mim... e que NÃO, eu não tenho a razão todo o tempo.
A dar mais pra receber em troca.
Eu tenho que ajudar, por que a vida não é só receber e receber.
Aprendi a falar mais "obrigado".
Percebi que não há nada melhor que uma secadora de roupas. rs...
E nada substitui o abraço da sua mãe, acredite.
Nem a comidinha dela. rs...
Além disso, aprendi muitas coisas sobre mim mesma, sobre minha personalidade, sobre meu caracter, sobre meus pontos fortes e meus pontos fracos.
E, sobretudo, que Deus está comigo onde quer que eu vá. O Meu Deus!!! ;)

Pensa em extender?

C: Não. 12 meses serão suficientes pra mim. Eu acho. rs...

Dica para as meninas que querem viver essa loucura???

C: Muito pé no chão.
Você não vai ser parte de uma família. Você vai trabalhar para eles e, se possível, ter uma boa relação com seus "chefes", por que é isso que eles são.
Saiba que estar longe não é fácil, mas é bom. Você aprende, você cresce. Amadurece.
Portanto, traga uma boa dose do que te faz feliz dentro de si pra aguentar a falta que seus amores farão. E, believe me, é muita falta. Como cantarola meu amado Teatro Mágico, "sobra tanta falta" aqui...
Estejam abertas para as novas experiências - gastronômicas, afetivas, amorosas e afins. Open mind, sempre. Inclusive, esteja ciente de que ninguém vai te amar como seus amigos e sua família te amam, em três meses. Se você é como eu, apegada aos amigos e à sua família, comece a praticar o desapego já na hora de fazer as malas. E, ainda assim, não será suficiente quando chegar aqui. Tente entender que isso não é um sonho, é um trabalho. E as consequências boas virão: dependerão de você. E de quanto dinheiro você guardar para fazer suas viagens e não só comprar roupas.
E... TRAGAM CALCINHAS. rs... e a panela de pressão, caso não consigam viver sem um belo feijão. rs...

Espero que tenham gostado desse post.
Se tiverem alguma pergunta para me fazer, mandem, mandem.
Estarei disponível! :)

beijos a todas!
C.

domingo, 10 de outubro de 2010

Hi ^^

Gente,

Estou preparando um post bem sincero e sem cortes. rsrs...
Essa semana faco 3 meses nessa experiencia louca (WTH?), e quero compartilhar umas coisas com voces.

Maaaaas, o blog estara FECHADO! Sim, essa e' a ultima vez que eu falo isso, prometo. rs

Essa semana estive aqui em Savannah, na Georgia, viajando com a familia.
Amanha estaremos em North Carolina.

Pra quem esta vindo: estejam preparadas! ;)

beijos a todas (os)!



xoxoxox

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